Hospital se nega a dar detalhes sobre morte de professora após plástica

Rejane Nobre fazia cirurgia plástica para redução das mamas (Foto: Reprodução/TV Paraíba)

A direção do Hospital Pedro I, em Campina Grande, declarou nesta quarta-feira (23) que não divulgará informações para a imprensa sobre a morte de uma paciente após uma cirurgia plástica. Segundo a diretora técnica Alba Medeiros, os detalhes sobre todos os procedimentos adotados pela equipe médica só serão repassados para a família da professora Rejane Lima dos Santos Nobre, de 38 anos. O corpo é velado na cidade de Alagoa Nova, onde ela morava e trabalhava. A previsão é de que o enterro aconteça ainda nesta quarta-feira, no mesmo município. A família optou por fazer a doação das córneasNo atestado de óbito, o hospital informa que a paciente sofreu embolia pulmonar, insuficiência respiratória aguda e parada cardiorrespiratória. As complicações teriam acontecido depois da cirurgia, quando ela já estava no quarto em recuperação.
De acordo com Edson Nóbrega, amigo que a acompanhava durante a cirurgia em Campina Grande, Rejane procurou a cirurgia de redução das mamas por recomendação médica. Ela reclamava de dores na coluna devido ao volume dos seios e aproveitou para fazer uma lipoaspiração no abdômen. Ainda segundo Edson, todos os exames pré-cirúrgicos da paciente haviam indicado que ela estava bem e que não haveria motivos para não se submeter ao procedimento.Rejane Nobre era professora pelo Governo do Estado e trabalhava em um programa social para jovens em situação de risco. Ela também foi nomeada este ano pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Humano para atuar como coordenadora do Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Alagoa Nova. Em 2008, Rejane foi candidata a vereadora pelo PSB e obteve 53 votos, o que não foi suficiente para ser eleita.

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