Novo terremoto no Nepal provoca pânico e deixa mortos


Um forte terremoto de magnitude 7,3 atingiu o Nepal nesta terça-feira (12), matando ao menos 37 pessoas e ferindo 1.066, segundo a agência de notícias Reuters. Prédios e estruturas que estavam danificadas pelo terremoto de 25 de abril - que matou 8 mil pessoas no país - colapsaram.


Segundo a rede CNN, 29 pessoas morreram no tremor - que teve epicentro 68 km a oeste da cidade de Namche Bazaar, perto do Monte Everest e da fronteira com o Tibet, segundo o Serviço Geológico dos EUA. O terremoto pôde ser sentido no norte da Índia e em Bangladesh. A agência de notícias France Presse fala em 24 mortos.


Nas cidades indianas fronteiriças com o Nepal morreram cinco pessoas -uma em Uttar Pradesh e quatro em Bihar, de acordo com autoridades, e a mídia chinesa relatou uma pessoa morta no Tibet após deslizamento de rochas sobre um carro.


Prédios tremeram em Nova Délhi, fazendo com que funcionários de escritórios corressem para as ruas. Moradores da cidade indiana de Siliguri, perto da fronteira como Nepal, disseram que pedaços de concreto caíram de um ou dois prédios.


A OIM, um grupo intergovernamental, mobilizou equipe para Chautara após o devastador terremoto de 25 de abril. Chautara é capital do distrito de Sindhupalchowk, que sofreu o mais pesado número de mortos no terremoto de magnitude 7,8 do mês passado.


O país ainda não se recuperou do potente sismo de abril. O forte tremor matou mais de 8 mil pessoas, deixou mais de 17.800 feridos e destruiu milhares de imóveis e monumentos. A destruição foi tamanha que o Nepal ainda continua contando mortos e buscando por desaparecidos.


O terremoto desta terça sacudiu o acampamento base para o Everest. Foi registrado a 68 km a oeste da cidade de Namche Bazar, perto do Monte Everest. Ondas de choque foram sentidas em todo o norte da Índia e em Bangladesh.

Roubos de animais em fazendas preocupam criadores em Feira


Animais de fazendas da região de Feira de Santana estão sendo roubados quase todos os fins de semana e os produtores dizem que já pensam em desistir do negócio. A quadrilha levou 36 ovinos da fazenda de Jeferson Bastos, que fica no distrito Bonfim de Feira, nos dois em apenas seis meses. O criador disse que o problema acontece há cinco anos, mas agora os roubos são constantes. "Dificilmente há um fim de semana ou uma semana não tem um roubo. As pessoas que criam estão com medo e não estão querendo repor, porque perdem 30, 40, 50 animais e ficam com medo de voltar a criar. Então está estagnando", informou.


Na fazenda de Bruno Bastos, foram roubadas 23 ovelhas em fevereiro deste ano. Ele acredita que os animais estão sendo abatidos em frigoríficos clandestinos e vendidos. Segundo ele, uma ovelha abatida custa R$ 400. "A gente presta queixa, mas, infelizmente, não consegue pegar. É durante à noite e, quando amanhece o dia, a gente não sabe o destino. Às vezes tem rastro de carro e tudo. A gente segue, mas não consegue", afirmou.


O último roubo em Bonfim de Feira aconteceu sábado passado (9), quando 30 ovinos foram roubados de uma fazenda. Segundo os criadores, geralmente três homens chegam em carros grandes, como do modelo Kombi, amarram os animais, cortam as cercas e fogem pela estrada de terra. A maioria dos currais está vazia.


Os criadores da região já pediram ajuda da Agência Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), que se comprometeu em marcar uma reunião nos próximos dias. João Carlos Moreira lamenta o roubo de todo rebanho. Ele foi assaltado três vezes só este ano. "Vem só o desanimo agora e parar de criar", relatou.


A Polícia Militar disse que já fez algumas reuniões com representantes dos criadores e com a Secretaria de Agricultura para encontrar maneiras de acabar com o furto desses animais. Na quarta-feira (13), nova reunião vai ser feita pra tentar montar operação de combate ao tipo de crime. G1 Bahia

Servidores do Itamaraty entram em greve

A greve dos servidores do Ministério das Relações Exteriores que começa hoje (12) no Brasil e no exterior tem como principais reivindicações o pagamento em dia do auxílio-moradia no exterior e os reajustes salariais de assistentes de chancelaria, diplomatas e oficiais de chancelaria. Embaixadas e consulados no exterior com fuso horário à frente do brasileiro, na África, Ásia, Europa e Oceania já iniciaram a paralisação.


Para avaliar o alcance e a condução do movimento, a presidenta do Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty), Sandra Maria Nepomuceno, convocou uma assembleia para discutir as ações dos grevistas, a continuação da paralisação, além de apresentar o balanço da reunião de ontem (11) em Brasília entre o sindicato e o Departamento do Serviço Exterior do Itamaraty.


Outras reivindicações da pauta são a concessão automática de passaporte diplomático a todos os membros do Serviço Exterior Brasileiro, que não contempla os assistentes de chancelaria; além de regras para os plantões consular, diplomático e dos setores de comunicações dos postos no exterior, que hoje não têm regime de compensação de horas para quem realiza os plantões.

Proteste pede à ANS que planos façam exame rápido de dengue






A Proteste Associação de Consumidores enviou ofício à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) solicitando que os planos de saúde passem a fazer o exame rápido que permite diagnosticar gratuitamente a dengue.


De acordo com a ong, as operadoras não cobrem o antígeno NS1 pois não faz parte do rol de procedimentos obrigatórios determinado pela ANS. O pedido foi feito diante dos riscos enfrentados pela população com a epidemia da dengue. Segundo considera a Proteste, cabe à ANS fazer com que as operadoras cubram o procedimento mais sofisticado.


Para evitar que pessoas de baixa renda tenham de fazer exames com diagnóstico mais lento porque não têm dinheiro para pagar o mais rápido, a Proteste sugere que o Ministério da Saúde e a ANS façam acordo com as empresas privadas de saúde para que o exame não tenha ônus para o consumidor. No caso das operadoras, o valor poderia ser abatido do ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS), que ocorre quando um beneficiário do plano é atendido pela rede pública.


Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil já ultrapassou os limites do que é considerado epidemia. Ao todo, são 745.957 casos notificados até 18 de abril. O índice é de 367,8 casos por 100 mil habitantes, patamar acima do considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para caracterizar epidemia.


Com 220 mortes confirmadas no país, a Proteste considera imprescindível não ter de esperar mais de 6 dias até que o resultado saia pelo exame tradicional de sorologia para pesquisa de anticorpos (IgG e IgM). Ter um diagnóstico rápido ajuda a salvar vidas, principalmente de idosos e pessoas com algum tipo de doença preexistente, que são os mais suscetíveis à dengue, conforme demonstram os dados do Ministério da Saúde.

Hospital de Base só atende casos de urgência

Somente os casos de urgência estão sendo atendidos no Hospital de Base de Itabuna, hoje (12). A greve dos servidores municipais atingiu também os funcionários do Hblem e somente 30% da equipe está na ativa, como manda a lei. Reunidos em assembleia na última sexta-feira (8), os servidores deliberaram pela paralisação de suas atividades durante 24 horas nesta terça.


O objetivo da parada é pressionar o governo a retomar as negociações e apresentar uma contraproposta de reajuste salarial. O prefeito Vane ofereceu 8%, sendo 4% em abril e 3% em novembro. Os trabalhadores se concentrarão no Centro Administrativo Firmino Alves nesta manhã para manifestar sua indignação sobre esta proposta, considerada absurda. Até o momento, apenas uma reunião foi realizada, no dia 15 de abril.

Exército italiano planta maconha para reduzir custo da erva para fins medicinais


O Exército italiano revelou sua primeira plantação de maconha, criada para tentar reduzir o custo da erva usada para fins medicinais no país. A iniciativa das Forças Armadas fora anunciada pelo governo em setembro do ano passado.


Segundo o site do jornal "Corriere della Sera", a erva está sendo cultivada em uma sala de segurança dentro de uma fábrica farmacêutica controlada pelos militares em Florença, no norte do país. "O objetivo dessa operação é disponibilizar o produto para um grande número de pessoas, que sem sempre o encontram nas farmácias e com um preço mais acessível para o usuário", afirmou ao site o coronel Antonio Medica. Dores crônicas A maconha medicinal é usada no tratamento de vários problemas de saúde, especialmente para dores crônicas. Enquanto médicos italianos podem prescrever a droga legalmente, o custo não é coberto pelo Estado. No entanto, muitos esbarram no preço proibitivo cobrado pelas farmácias, algo que alguns ministros do atual governo Matteo Renzi querem mudar. Atualmente, a maconha medicinal é importada sobretudo da Holanda e custa cerca de 35 euros (R$ 117) por grama. "Queremos reduzir o preço para 15 euros (R$ 50), talvez até 5 euros (R$ 17) por grama", diz Medica. O cultivo privado de maconha permanece ilegal na Itália, e vender a droga também é contra a lei.


O laboratório das Forças Armadas foi escolhido para o projeto porque já tinha as instalações necessárias e poderia garantir a segurança graças a seu sistema de vigilância, disse a ministra da Defesa italiana, Roberta Pinotti, em setembro. Embora tenha como função principal a fabricação de medicamentos para os militares, a instalação também presta auxílio durante desastres civis - incluindo a produção de 500 mil comprimidos de iodeto de potássio após o desastre nuclear de Chernobyl, em 1986.

Corações aparecem de forma misteriosa no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro





No percurso de caminhada pelo Aterro do Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro, um morador do local encontrou cerca de 30 corações pendurados em uma árvore, perto de uma passarela situada na rua Paissandu, na manhã do último domingo (10).

Surpreso com cenário, o administrador Luiz de Aquino tirou fotos e publicou em redes sociais. "Protesto? Arte? Oferenda religiosa? O que são esses corações que amanheceram pendurados ao lado das quadras de tênis e da passarela da altura da Paissandu?", questionou Aquino em grupo no Facebook.


Horas depois, garis da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) retiraram o material. Ainda não há informações sobre a procedência dos corações, aparentemente bovinas. A companhia ainda explicou que a remoção foi "rápida", pois "coração de animal apodrece, cria chorume e atrai vetores".


Em entrevista ao site UOL, o administrador disse que, em momento algum, pensou que se tratava de uma manifestação religiosa ou algo dessa natureza. Para ele, os corações pendurados faziam parte de uma intervenção artística. E confessou que ficou um tempo se divertindo com a reação das pessoas e procurando se tinha alguém filmando, porque imaginou que o registro seria interessante para o artista.

Juros do cartão de crédito se aproximam de 300% ao ano, segundo Anefac


Juros do cartão de crédito se aproximam de 300% ao ano, segundo AnefacA taxa de juros do cartão de crédito subiu de 12,02% ao mês ou 290,43% ao ano em março para 12,14% ao mês ou 295,48% ao ano em abril. O dado é resultado de uma pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).


A taxa deste mês é a maior desde março de 1999, quando chegou a 13,45% ao mês ou 354,63% ao ano. No caso dos juros do comércio, também houve alta, passando de 5,14% ao mês (82,47% ao ano) em março para 5,16% ao mês (82,90% ao ano) em abril. A taxa é maior desde dezembro de 2011 (5,36% ao mês ou 87,12% ao ano). Os juros do cheque especial subiram ainda mais, de acordo com o G1. A taxa passou de 9,64% ao mês (201,74% ao ano) em março para 9,74% ao mês (205,06% ao ano) no mês seguinte e atingindo a maior desde junho/2003 (9,79% ao mês ou 206,73% ao ano).


De acordo com a associação, estas elevações podem ser atribuídas a fatores como cenário econômico, que aumenta o risco do crescimento nos índices de inadimplência; elevação da taxa básica de juros e a expectativa de novos aumentos frente a um cenário de elevação nos índices de inflação.

Homem morre na frente da mulher após ser atacado por tubarão durante mergulho





Uma aventura de diversão terminou em tragédia para o casal francês Anne Berthelot e Yves Berthelot. Durante um mergulho em uma paria da Nova Caledônia - ilha no Oceano Pacífico - os dois foram surpreendidos por um ataque de tubarão.


O homem de 50 anos foi mordido duas vezes, no braço e virilha, segundo o jornal 'Les Nouvelles Caledoniennes', da Nova Caledônia. A mulher de Yves acompanhou toda a cena e ficou em estado de choque.

Em sua página no Facebook Anne lamentou o ocorrido. "Perdi o homem da minha vida", escreveu ela. Yves e Anne faziam parte de um grupo com mais sete turistas que haviam alugado um barco para explorar a ilha.


De acordo com o jornal 'Daily Mirror', um militar informou que “a maioria das pessoas a bordo eram trabalhadores de saúde, a primeira ajuda concedida foi significativa, mas os ferimentos eram tais que, infelizmente, não havia muito que poderia ser feito”.


Um especialista em tubarões examinou o corpo do francês e identificou o tubarão como da espécie Cabeça-Chata. Segundo Philippe Tirard, eram mínimas as chances de encontrar o animal na região onde os turistas estavam.


"Ele estava apenas no lugar errado, na hora errada. Ele não teve sorte. Como na maioria dos casos, os ataques de tubarão são imprevisíveis. No entanto, esta espécie é particularmente agressiva”, explicou Tirard