Mulher que matou irmã a facadas diz sofrer perseguição de familiares

Foto:  Reprodução/TV Bahia

Em depoimento para a delegada Ayala Nolasco, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a mulher que matou a irmã a facadas, na manhã de domingo (30) em Salvador, negou ter problemas psiquiátricos e afirmou sofrer perseguição dos parentes, ao tentar justificar o crime brutal que confessou ter cometido contra sua familiar.

Após uma discussão, Maria do Rosário Pimentel Soares Seabra, de 48 anos, atacou a irmã, Maria Angélica Pimentel Soares Seabra, 60 anos, quando ela seguia para a Igreja Messiânica na rua Dr. João Pondé, no bairro da Barra. Após sofrer ferimentos no rosto, nas costas, no tórax e ter o pescoço cortado, Maria Angélica ainda chegou a ser socorrida para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.

Vizinhos das irmãs, que moravam em apartamentos diferentes no edifício Nana, disseram que Maria do Rosário tem problemas mentais e apresentava comportamento estranho no relacionamento com outros moradores do prédio. Ela foi presa em flagrante por policiais da 11ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Barra) após ser contida por pessoas que testemunharam o crime e continua detida no DHPP. Ao ser presa, ela teria dito que mataria o outro irmão.

A mãe das irmãs e a filha de Maria Angélica, que também vivem no edifício Nana, saíram do local e estão com outros parentes. Exames poderão ser realizados para comprovar se a autora do homicídio tem problemas psiquiátricos.

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