Polícia investiga colegas, amigos e até parentes de universitária degolada

Foto: Reprodução/internet

A Polícia Civil em Santo André, no ABC, está investigando conhecidos, colegas, amigos, atuais e antigos amores e até mesmo parentes para tentar esclarecer o assassinato da universitária Lore de Santana Vaz, ocorrido há uma semana. Nenhum suspeito pelo crime foi preso.

O corpo da mulher de 26 anos foi encontrado, na última quinta-feira (13), degolado dentro de um carro abandonado na cidade. A equipe do setor de homicídios da Delegacia Seccional trabalha com a hipótese de a vítima ter sido morta por vingança. Para a investigação, é possível que o assassino pertença ao círculo social, de amizades ou familiar de Lore Vaz.

Apesar de o telefone celular e o rádio do Fiat Uno cinza que ela dirigia terem sido roubados, a equipe do delegado Paulo Dionísio acredita ser improvável a tese de roubo seguido de morte. O que reforça a tese de vingança é o fato de a morte dela ter sido violenta: Lore teve o pescoço e uma orelha cortados, possivelmente com uma faca, e o maxilar e os dentes estavam quebrados como se alguém tivesse raiva dela.

Por esse motivo, pessoas que conheciam Lore, estudaram com ela, vizinhos, quem namorou a Lore e familiares dela estão sendo investigados na condição de averiguados. A polícia ainda não trata nenhum deles como suspeito porque não encontrou indícios da participação de ninguém no crime.

Motivação
A principal pergunta que a investigação tenta responder para solucionar o mistério em torno da morte de Lore é: quem teria motivos para matá-la?

Para conseguir encontrar a resposta a essa questão, a polícia possui as imagens de câmeras de segurança gravadas na quarta-feira (12). As cenas mostram o momento em que dois homens deixam o automóvel usado por Lore para voltar da União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo (Uniesp), em São Caetano, também no ABC, onde cursava administração. A dupla foge num Chevrolet Kadett vermelho, guiado por outra pessoa. Tanto os três suspeitos quanto a placa do veículo usado na fuga ainda não foram identificados.

Na terça-feira (18), o dono de um Kadett suspeito de participar da morte de Lore Vaz chegou a ser detido. Ele foi liberado por falta de provas após prestar depoimentos. O carro será periciado, mas, segundo investigadores, não seria o mesmo veículo utilizado pelos criminosos para fugir.

Ainda na terça, o G1 entrevistou os pais da universitária, que disseram acreditar que a filha deles foi morta por alguém que a conhecia e estava com muita raiva dela. Para o mecânico João Luiz Vaz, de 52 anos, e sua mulher, a costureira Vandete Moreira de Santana Vaz, 47 anos, o mais provável é que Lore tenha sido morta por alguém com quem conviveu e sabia da sua rotina.

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