Bancários permanecem em greve



Pelo menos 7.282 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados permanecem fechados em 26 estados e no Distrito Federal desde a sexta-feira (20). Na Bahia, são pelo menos 720 agências que seguem fechadas e segundo o presidente do Sindicato dos Bancários na Bahia, Euclides Fagundes, a greve deve continuar, uma vez que ele não teria recebido propostas de negociação da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

A última comunicação entre Comando Nacional e banqueiros aconteceu no último dia 5, quando foi oferecido reajuste salarial de 6,1%. Índice bastante distante do reivindicado, de 11,93%, que prevê a reposição da inflação mais aumento de real de 5%.


Confira lista de reivindicações dos bancários:


Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)

PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

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