Em carta, Prisco pede a policiais que façam atos pacíficos

Preso há uma semana no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, o vereador Marco Prisco (PSDB), que liderou a greve da PM na Bahia, pede aos policiais baianos que realizem atos pacíficos em horários de folgas, a exemplos dos de Feira de Santana, que distribuíram flores para a população durante a micareta, que aconteceu neste fim de semana. Ele escreveu duas cartas - uma para a esposa e filhos e outra destinada à categoria.


O conteúdo foi divulgado neste sábado (26).pela Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares na Bahia (Aspra). "Agradeço aos policiais de Feira de Santana, pela iniciativa de entregar flores à população na micareta. Faço um pedido a todos os policiais da Bahia para entregar flores também a todos, para mostrar o nosso carinho e respeito. Tenham certeza que isso vai ajudar a todos", afirma a carta.


Na quarta-feira (23), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou pedido de liberdade feito pelo vereador baiano. Ele está preso a pedido do Ministério Público Federal (MPF), sob justificativa de "garantia da ordem pública". Segundo a decisão, Prisco foi detido em razão de ação penal à qual responde sobre a greve da PM de 2012. O juiz entendeu que o Código de Processo Penal prevê a prisão de quem possa cometer novamente o crime pelo qual responde.


A defesa de Marco Prisco argumentou que a prisão é ilegal porque a greve na Bahia já terminou e vai entrar com um novo recurso. A equipe de defesa quer que o ministro Ricardo Levandowki se manifeste, entre outras coisas, sobre a lei que garante prisão especial a políticos

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