A auxiliar administrativa Jandira Magdalena dos Santos pediu ao ex-marido para levá-la até a rodoviária de Campo Grande, no Rio de Janeiro, na véspera do seu desaparecimento. Ela revelou em troca de mensagens com ele que estava com "vergonha" e que não tinha ninguém para acompanhá-la até o local, de onde iria até uma clínica clandestina realizar um aborto. Desde a data, Jandira não foi mais vista.
Jandira conta que mentiu antes para ele dizendo que já havia feito o procedimento para saber se ele se afastaria dela. Ela então disse que havia marcado o procedimento, que custaria R$ 4.500, e que não tinha ninguém para levá-la até o local.
"Tô com muita vergonha. Bom eu ainda não fiz a parada, vou fazer amanhã, só falei para você que tinha feito pra ver se você tinha afastado de mim por causa disso. E o pior de tudo, não tenho ninguém para ir comigo amanhã, tô sozinha... E me cobraram R$ 4.500. O dinheiro já arrumei, o lugar vai ser em Campo Grande, mas ninguém para ir comigo", diz o SMS enviado por Jandira ao ex-marido Leandro Reis e divulgado pelo Extra.
Depois da separação, os dois estavam se reaproximando e ensaiando uma reconciliação, mas Leandro diz que a notícia da gravidez dela o afastou um pouco. "A gente estava voltando a ter mais contato, tentando reatar, mas com a notícia eu procurei me afastar. Nos últimos tempos a nossa relação estava boa, ela me procurava", diz.
Apesar disso, a polícia investiga se Leandro tem algum envolvimento com o desaparecimento da jovem. Jandira chegou a denunciar o ex-marido à polícia por duas vezes, por ameaça e agressão. Segundo ele, os fatos aconteceram durante a separação, que foi tumultuada, mas os dois estavam bem. A família de Jandira não acredita que ele tem envolvimento com o crime.
A polícia ainda investiga se um corpo encontrado em um corpo carbonizado é o de Jandira.
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